terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sítio Bela Vista - Revista da Semana (1922)


Sítio da família Coelho-Rangel em Nova Friburgo (1922), com
 imagem do quarto  do casal e de uma máquina de fotogravura.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Família Coelho-Rangel (1919)


Foto publicada na Revista "O Malho" de jan/1923 mostrando Afonso Coelho, 
a esposa Silvia Rangel, e os cinco filhos, no sítio Bela Vista de Nova Friburgo.

Clara Rangel (1923-2011), a última filha

No gabinete do Ministro da Aeronáutica, 1954. Ao fundo vemos Clara Rangel e, ao 
seu lado, seu irmão Líbero Coelho. Clara Rangel foi pilota de acrobacia e paraquedista. 
Foi a última filha de Afonso Coelho a falecer, em dezembro de 2011.

domingo, 2 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

Lançamento no Rio (29/08)


Excelente debate no lançamento na Livraria da Travessa com os professores Marcos Bretas (UFRJ) e Marilene Antunes Sant'Anna (Gama Filho), sobre os criminosos do Rio Antigo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Na Rádio Nacional (entrevista 23/08)


Darei uma entrevista na Rádio Nacional do Rio (AM 1.130 KHz) quinta-feira, às 17:20 hs, no programa "Painel Nacional", transmitido para todo o país. A transmissão está disponível também pela internet no link http://memoria.ebc.com.br/portal/canais-ebc/radios/radio-nacional-am-rio-de-janeiro-1130-khz.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Na Rádio Roquette-Pinto (entrevista 16/08)


Darei uma entrevista sobre o livro no programa "Primeira Página" da Rádio Roquette-Pinto (Rio de Janeiro) no dia 16 de agosto, quinta-feira, às 11:05 hs da manhã. A programação da rádio é transmitida também pela internet no link www.fm94.rj.gov.br.

domingo, 1 de abril de 2012

Afonso Coelho, o "homem do cavalo branco"



"O Homem do Cavalo Branco - uma história do jornalismo policial da Belle Époque carioca" é o livro que lancei pela Editora Documenta Histórica. O livro conta a história de vida de Afonso Coelho de Andrade (1875-1922), o maior estelionatário da Velha República, que assustou o sistema judiciário republicano com seus golpes e fugas sensacionais. A narrativa, que tem como pano de fundo as relações entre imprensa sensacionalista, polícia e sociedade na Belle Époque carioca, descreve as aventuras do "herói das mil notícias" do Jornal do Comércio, o "Rocambole brasileiro", êmulo dos heróis dos folhetins franceses do século XIX.
A obra inédita, escrita no estilo romance-reportagem, é o resultado de uma pesquisa de três anos em microfilmes de jornais antigos e processos judiciais do Arquivo Nacional, reunindo crônicas e poesias de Olavo Bilac, João do Rio, Orestes Barbosa, Lima Barreto, Monteiro Lobato e outros escritores da época.

A fuga no cavalo branco (19.05.1897)



AFONSO COELHO e os 115 anos da fuga mais escandalosa da história policial do Rio de Janeiro - Da praça da República a Inhaúma, fugindo no meio de um julgamento montando o seu cavalo branco (19-Maio-1897)... 

Canudos e Afonso Coelho

A história do cavalo branco aconteceu em plena revolta de Canudos (1897). Afonso Coelho, que era católico e monarquista, teria fornecido armas a Antonio Conselheiro, segundo relatam alguns jornais.
As matérias sobre Canudos e Afonso Coelho dividiam as mesmas páginas dos jornais, como se pode observar no recorte abaixo de O Estado de São Paulo, de 08.08.1897.
Palavras de Afonso Coelho: "Hei de ir e nada me acontecerá. Deus me protege. Deus que esses miseráveis (republicanos) baniram de minha terra, e que eu hei de restaurar com a monarquia." Gazeta de Notícias, 31.05.1897.


O Supremo em xeque com o caso "Coelho"...


A (terceira) Prisão

O comboio da Mogiana partia de Uberaba, levando o preso em direção a Campinas (13.08.1897). De lá tomaria outro trem em direção à capital paulista. Na estação da Luz, mais de 1.000 pessoas aguardavam para ver de perto o homem que pregava peças ao capital e à polícia.

sábado, 31 de março de 2012

Repercussões na imprensa

Ficções (romances) e documentários reais se misturavam... Pela manhã, notícias das peripécias do estelionatário, e na edição da tarde romances de folhetim... (Gazeta de Notícias, 1897).

A ridicularização da polícia era o trunfo da imprensa

Olavo Bilac canta "O Ilustre Afonso"

A ti, fantasma, o cárcere que importa?
Que importa a pena de prisão escura?
Se tu morresses, tua carne morta
Fugiria através da sepultura!
Como qualquer de nós por uma porta,
Passas sutil por uma fechadura!
— Ah! que a Musa te aponte ao Universo,
Se tão sublime preço cabe em verso!

Nunca deixas de achar caminho franco
Voas como um ginete desbocado
Para quem não há cerca, nem barranco...
E, ora através das telhas do telhado,
Ora no dorso de um cavalo branco,
Vais deixando o ridículo espalhado
Pela polícia que jamais te prende,
E a quem tua ousadia tanto ofende... [1]


[1] Parodiando Os Lusíadas de Camões, Jornal A Notícia, 11.05.1898.